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Essencial para a produção de diversos equipamentos eletrônicos, os semicondutores ainda estão em falta no Brasil.

Porque os semicondutores são tão importantes para a indústria de telecomunicação?

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica (Abinee) cerca de 66% das empresas ainda enfrentam dificuldade na produção de equipamentos eletrônicos. E isso ocorre devido a ausência de semicondutores. Na indústria de telecomunicações não é diferente, afinal esses componentes são fundamentais para produção de sensores, receptores e transmissores de sinais.

Para saber a importância dos semicondutores e como a sua ausência impacta no setor de telecomunicações, basta continuar a leitura!

O que são semicondutores?

Os semicondutores são componentes constituídos de silício ou germânio capazes de conduzir corrente elétrica. Sua condutividade elétrica é intermediária entre os isolantes (materiais que não conduzem bem eletricidade) e condutores (que permitem que a energia se desloque com maior facilidade). Por esse motivo, eles se chamam semicondutores.

Essa pequena unidade de processamento serve como matéria-prima para a produção de chips. Eles são utilizados na fabricação de aparelhos eletrônicos, como smartphones, videogames, notebooks, aparelhos de TV e até mesmo carros. Para se ter uma noção, um carro pode utilizar até 1.100 semicondutores em toda a sua parte elétrica.

Escassez de semicondutores durante a pandemia

Com a pandemia do COVID-19 muitas fábricas de produção de veículos fecharam ou então desaceleraram a sua produção. Como consequência, muitas encomendas de semicondutores foram suspensas pelas montadoras.

Por outro lado, o avanço do home office e da educação a distância fez com que a venda de aparelhos eletrônicos, como computadores, celulares e aparelhos de TV aumentasse,  o que acabou por impulsionar a produção de semicondutores para esse mercado.

Assim, quando a indústria automobilística aumentou o ritmo de produção de veículos zero-quilômetros, a demanda por semicondutores já estava muito alta por conta do mercado de aparelhos eletrônicos. 

Além desse fator, países da Ásia — onde se encontram as principais indústrias do setor — tiveram longos períodos de seca, o que afetou consideravelmente a produção de semicondutores nos países.

Somada a isso, no início do ano passado uma das maiores fábricas do setor no Japão acabou se afetando por um incêndio que tomou grandes proporções. Além disso, também influenciou na fabricação de semicondutores.

Devido a esse cenário, a oferta de semicondutores passou a ficar cada vez mais escassa não só para os setores automobilísticos, como também para os demais que dependem desse componente.

No cenário atual, uma pesquisa pública realizada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica (Abinee) demonstrou que os semicondutores são os componentes que estão em mais falta nas empresas, sendo alvo de reclamação entre os 68% dos participantes.

Ainda nessa mesma pesquisa, 41% dos entrevistados afirmaram que há atrasos na produção e na entrega de semicondutores. Enquanto 8% declaram que houve paralisação parcial das suas atividades. 

Dessa forma, a ausência de semicondutores é um problema que se iniciou desde a pandemia. Mas que perdura até os dias atuais, gerando impactos em diferentes setores do mercado.

Importância do componente para o setor de telecomunicação

Com a chegada do 5G no Brasil, muitas pessoas vão experimentar uma maior velocidade para baixar e enviar arquivos e até menos atrasos em videochamadas. Isso ocorre porque o 5G pode ser até 100 vezes mais rápido que o 4G e ainda apresentar uma baixa latência. Ou seja, uma das grandes responsáveis pelo delay nas ligações. 

No entanto, para que tudo isso seja possível é necessário uma alta demanda de semicondutores. Afinal por meio desses componentes que se produzem sensores, receptores e transmissores de sinais do 5G. Assim, caso não se tome nenhuma medida, a implantação do 5G no Brasil pode sofrer um atraso devido a ausência de semicondutores.

Em uma outra perspectiva, a operadora Claro declarou que a escassez desses componentes pode acabar priorizando a produção de smartphones 5G em detrimento dos aparelhos 4G, o que possibilita uma adoção muito mais rápida da nova tecnologia. 

Lei de incentivo para a indústria de semicondutores

Como é possível perceber, os semicondutores são fundamentais para muitos setores e sua ausência pode gerar grandes impactos na economia. Por esse motivo, o governo publicou a Lei n° 14.302/2022 que prorroga até 2026 incentivos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS).

Esse programa tem como intuito contribuir para atração e ampliação de investimentos nas áreas de semicondutores e displays. Para isso, disponibiliza-se células e módulos/painéis fotovoltaicos para energia solar, bem como insumos estratégicos para a cadeia produtiva, como lingote de silício e o silício purificado.

Além disso, o programa proporciona às empresas a desoneração de determinados impostos e contribuições federais desde a produção até a comercialização de equipamentos beneficiados. Em troca desses benefícios, as empresas devem realizar investimentos mínimos em atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Para ter direito ao PADIS, é necessário que a empresa realize investimento em pesquisa e desenvolvimento. E deve ser de pelo menos 5% do faturamento bruto no mercado, além de exercer as atividades que constam no art. 2° da Lei n° 11.484/07.

Por meio desse programa é possível não só ampliar o mercado brasileiro de semicondutores como também incentivar o desenvolvimento de tecnologias emergentes. Além disso, é possível que setores como o de telecomunicações não sejam tão afetados quanto a implementação da quinta geração de internet no Brasil.

Veja também: Provedores de internet e o cenário pós-pandemia – Quero internet

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